A demodecose ou sarna demodécica é um tipo de “sarna” provocada por ácaros microscópicos do género Demodex sp. que vivem dentro do folículos dos pêlos. Pode afectar tanto os cães (Demodex canis) como os gatos (Demodex cati e Demodex gatoi) mas o demodex canino não é contagioso para Humanos nem para gatos e também não é transmissível entre cães adultos.
Este ácaro existe normalmente na pele de quase todos os cães uma vez que é transmitido pela mãe para a pele dos bebés enquanto mamam, logo nos primeiros dias de vida. A maioria dos cães não desenvolve a doença porque o seu sistema imunitário consegue controlar a multiplicação e proliferação deste parasita. Se houver alterações imunitárias o parasita pode reproduzir-se em grandes quantidades e causar alterações a nível da pele. Muitas vezes a tendência para desenvolver demodecose é genética, pelo que cães portadores da doença não devem ser usados para reprodução.
É mais comum em raças de pêlo curto como o Pinscher ou o Bull Terrier mas pode aparecer em animais de pelo comprido.
A demodecose pode ser localizada caso as lesões afectem um único local do corpo ou generalizada se aparecerem em várias regiões do corpo. Nos locais afectados o pêlo cai, a pela fica inflamada, pode ter crostas e estar hiperpigmentada (escura). O animal pode ou não ter comichão mas se houver infecção secundária da pele podem aparecer feridas e em casos muito graves o animal pode ter febre.
O diagnóstico é feito através de uma raspagem profunda da pele e da observação ao microscópio do parasita ou através de biópsia de pele nos casos em que o parasita se encontra em zonas muito profundas do folículo piloso. No caso de ser diagnosticada num animal adulto devem ser feitos mais exames para procurar doenças que possam causar alterações imunitárias como doenças hormonais, doenças renais ou hepáticas ou tumores.
O tratamento da doença varia de acordo com a gravidade dos sintomas e a idade do animal podendo ser feito com pipetas, banhos, xaropes e comprimidos isolados ou em conjunto. Em casos mais graves o animal pode ter de ser tratado durante meses e necessitar de repetir a raspagem de pele para avaliar a diminuição da quantidade de parasitas na pele.
Além do tratamento médico é necessário ter cuidados para prevenir alterações do sistema imunitário e ajudar o animal a recuperar:
- O animal deverá ser esterilizado/castrado quando a doença estiver controlada. As alterações hormonais como cios e gravidez causam muito stress que pode despoletar uma recaída e os animais portadores não devem ser reproduzidos.
- O cão deve ser alimentado com ração de elevada qualidade para evitar carências nutricionais.
- É necessário manter a desparasitação interna e externa em dia pois os parasitas intestinais causam baixas imunitárias e as pulgas e caraças podem despoletar alterações na pele que levem a recaídas.
- Ter as vacinas em dia para evitar doença virais que baixem a imunidade.
- Não tomar medicamentos que possam interferir com o sistema imunitário.
O prognóstico é melhor em cães jovens, com menos de 1,5 anos de idade, pois a maioria deles conseguem atingir uma cura completa. Em animais adultos pode ser apenas possível manter a doença controlada podendo haver algumas recaídas.
Este ácaro existe normalmente na pele de quase todos os cães uma vez que é transmitido pela mãe para a pele dos bebés enquanto mamam, logo nos primeiros dias de vida. A maioria dos cães não desenvolve a doença porque o seu sistema imunitário consegue controlar a multiplicação e proliferação deste parasita. Se houver alterações imunitárias o parasita pode reproduzir-se em grandes quantidades e causar alterações a nível da pele. Muitas vezes a tendência para desenvolver demodecose é genética, pelo que cães portadores da doença não devem ser usados para reprodução.
É mais comum em raças de pêlo curto como o Pinscher ou o Bull Terrier mas pode aparecer em animais de pelo comprido.
A demodecose pode ser localizada caso as lesões afectem um único local do corpo ou generalizada se aparecerem em várias regiões do corpo. Nos locais afectados o pêlo cai, a pela fica inflamada, pode ter crostas e estar hiperpigmentada (escura). O animal pode ou não ter comichão mas se houver infecção secundária da pele podem aparecer feridas e em casos muito graves o animal pode ter febre.
O diagnóstico é feito através de uma raspagem profunda da pele e da observação ao microscópio do parasita ou através de biópsia de pele nos casos em que o parasita se encontra em zonas muito profundas do folículo piloso. No caso de ser diagnosticada num animal adulto devem ser feitos mais exames para procurar doenças que possam causar alterações imunitárias como doenças hormonais, doenças renais ou hepáticas ou tumores.
O tratamento da doença varia de acordo com a gravidade dos sintomas e a idade do animal podendo ser feito com pipetas, banhos, xaropes e comprimidos isolados ou em conjunto. Em casos mais graves o animal pode ter de ser tratado durante meses e necessitar de repetir a raspagem de pele para avaliar a diminuição da quantidade de parasitas na pele.
Além do tratamento médico é necessário ter cuidados para prevenir alterações do sistema imunitário e ajudar o animal a recuperar:
- O animal deverá ser esterilizado/castrado quando a doença estiver controlada. As alterações hormonais como cios e gravidez causam muito stress que pode despoletar uma recaída e os animais portadores não devem ser reproduzidos.
- O cão deve ser alimentado com ração de elevada qualidade para evitar carências nutricionais.
- É necessário manter a desparasitação interna e externa em dia pois os parasitas intestinais causam baixas imunitárias e as pulgas e caraças podem despoletar alterações na pele que levem a recaídas.
- Ter as vacinas em dia para evitar doença virais que baixem a imunidade.
- Não tomar medicamentos que possam interferir com o sistema imunitário.
O prognóstico é melhor em cães jovens, com menos de 1,5 anos de idade, pois a maioria deles conseguem atingir uma cura completa. Em animais adultos pode ser apenas possível manter a doença controlada podendo haver algumas recaídas.
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