quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Cachorros cruzados de labrador procuram dono


São 3 meninos, o Gaspar, o Jonas e o Scott (beges), e 3 meninas, a Mena, a Jena e a Lena (pretas), tem cerca de 3 meses e procuram dono!
Estão perto da Guarda.


Contactar Andreia e Marisa (QOASMI), telefones: 966761197 e 964344387.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Cão Ideal (para alguns) - Parte II


Cão de papel - o cão ideal para apartamento... Não tolera chuva!
Não tem pêlo, por isso aconselhável para pessoas que têm alergias. Não ladra e não é necessário levar à rua. As cores do seu corpo alegram o dia dos donos.
Muito fiel.

Cão de peluche - Óptimo para pessoas carentes. Muito macio e fácil de abraçar. Ladra só a pedido, basta pressionar a barriga. Esta raça permite ao dono usufruir do melhor dos cães: acariciar um pêlo sempre macio que não é necessário escovar.


Cão de loiça - Uma raça de exterior. Adora sentir o vento no nariz. Tolera bem qualquer tipo de clima. Faz as alegrias para quem pretende um cão de guarda.
Não faz buracos no jardim, não suja os donos de terra quando chegam.
Na sua dureza pode ser um animal frágil e portanto convém ter muito cuidado com quedas.
Fácil de lavar. Não exigindo cuidados específicos com o pêlo.
O único inconveniente desta raça é não ladrar. Perdendo assim algumas das características pretendidas como cão de guarda. Pode sempre arranjar-se meios electrónicos para o fazer ladrar.
Não é necessário castrar porque é completamente infértil.
O estalão desta raça permite todos os tamanhos. Pode assim escolher o tamanho que seja do seu agrado pois não come mais ração por ser gigante!


terça-feira, 17 de novembro de 2009

O cão ideal

Escolher qual o cão que mais se adequa a uma pessoa e ao seu estilo de vida não é uma tarefa fácil, por isso quando se decide adquirir um cão deve-se ter em conta o seu carácter e não esquecer que estamos a ganhar uma amizade que pode durar mais de 15 anos. Há muitos factores que definem o sucesso na relação cão/dono, por isso devemos ter cuidado na altura de escolher o cão para que a maravilhosa experiência de ter um animal não nos deixe com os cabelos em pé e não tenha um triste desfecho.
Quando se pensa em ter um novo cão deve-se ter em conta o seu temperamento e porte, a adequação ao modo de vida e aos desejos do novo proprietário. Estas características são bem mais importantes para o sucesso desta nova relação do que a beleza exterior do animal.
Se uma pessoa quer um cão para a acompanhar nos seus passeios ou corridas não deve certamente escolher um cão com patas curtas pois este dificilmente conseguirá acompanhar o seu ritmo.
O porte não é o único factor a ter em conta. Por exemplo, uma pessoa que mora num apartamento e por isso decide arranjar um cão de porte pequeno ou médio, de pêlo curto. Se a pessoa escolher um cão de caça, como um Terrier ou um Beagle por exemplo, é muito provável que arranje problemas. Sendo cães de caça, foram desenvolvidos para correr, precisam de muito exercício e se ficarem dentro de um apartamento durante o dia inteiro irão acabar por arranjar outras actividades como roer os móveis ou ladrar incessantemente. Poderá tornar-se um cão infeliz com um dono infeliz.

Se uma pessoa escolher uma raça de pêlo comprido, deve contar com o que isso implica: escovagens frequentes, possíveis tosquias, pêlos por todo lado, etc...

Para escolher o cão mais adequado devemos avaliar:

Onde e como viverá o seu cão?
- Num apartamento ou numa moradia com quintal
- Se terá companhia todo o dia ou se ficará em casa sozinho
- Se poderá ou não entrar em casa
- Se terá um dono sempre disponível para longos passeios e brincadeiras
- Se o dono terá tempo para o treinar
- Se existem vizinhos que possam reclamar dos latidos

O temperamento do cão ?
- Um cão desportista ou mais sedentário
- Um cão de companhia ou principalmente de guarda
- Um cão dócil que conviva bem com crianças, com pessoas idosas e/ou com outros animais

Que características físicas deseja no cão?
- Tamanho mini, pequeno, médio ou grande.
- O tipo de pêlo: curto, médio, comprido, cerdoso, etc.
- Um cão para ir a exposições, criação ou simplesmente um cão de estimação

Tendo respondido a estas questões já é mais fácil pesquisar as raças de cães existentes, falar com veterinários, criadores, treinadores e outras pessoas que tenham cães do género que melhor se enquadra no que pretende vir a ter para verificar se é o ideal para si.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Gravidez e gatos - A toxoplasmose

Uma gravidez desejada é motivo de festejo, mas é uma altura particularmente sensível. Problemas na saúde da mulher grávida que possam afectar o desenvolvimento do feto tornam-se fonte de preocupação. Alguns destes receios estão relacionados com os animais de companhia. É o caso da toxoplasmose.

A toxoplasmose é uma parasitose dos felídeos (gato), causada pelo Toxoplasma gondii, afectando praticamente todos os animais homeotérmicos, em todo o mundo, inclusive o homem. O gato e outros felídeos são os hospedeiros definitivos. Eles são infectados por ingestão de carne de outros animais, principalmente dos ratos e pássaros. Os gatos infectados pela primeira vez começam a eliminar o parasita (oocistos) nas fezes entre três e dez dias após a ingestão de carne contaminada e continuam a eliminação por dez a 14 dias, produzindo vários milhões de oocistos. Após o estabelecimento da resposta imune, a reexcreção de oocistos é extremamente rara, podendo ocorrer novamente em situações de imunodepressão. Os outros animais são hospedeiros intermediários não eliminando o parasita nas fezes. Os animais herbívoros (ovinos, caprinos, bovinos, equídeos) são contaminados por ingestão de prados contaminados com fezes de gato. Os carnívoros com ingestão de carne infectada. O ser humano e os suínos (omnívoros) infectam-se por ingestão de carne infectada (mal cozinhada) e ingestão de verduras ou outros alimentos/bebidas contaminadas com fezes de felídeos com toxoplasmose e na fase de excreção.

No ser humano a infecção só pode trazer problemas em indivíduos imunodeprimidos e grávidas. No caso das grávidas o risco de problemas no desenvolvimento fetal ocorre quando o primeiro contacto com a doença ocorre na gravidez. Mulheres que têm títulos positivos à toxoplasmose antes da gravidez não correm risco.

A prevenção nos animais de companhia passa por cuidados com a alimentação destes animais, não permitindo o consumo de carne crua ou mal-cozida, providenciando alimentação suficiente e limitando as saídas de casa, evitando assim que eles cacem aves e roedores. Os gatos que vivem exclusivamente em apartamentos e comem comida comercial correm pouquíssimos riscos de serem infectados.

A toxoplasmose no homem deve ser prevenida pela não ingestão de carne mal cozinhada, pela lavagem das frutas e verduras, dos instrumentos e superfícies utilizadas na preparação dos mesmos e ainda na correcta lavagem das mãos antes de comer. Devem tomar-se precauções, removendo as fezes dos felinos diariamente, prevenindo a esporulação de possíveis oocistos, tarefa que não deve ser realizada por gestantes e pessoas com imunodepressão. Devem ser utilizadas luvas sempre que sejam manipuladas as fezes dos gatos, assim como nos procedimentos de jardinagem.

As pessoas que vivem com gatos, bem como os veterinários, não possuem um risco significativamente maior de adquirir a toxoplasmose do que a população em geral. O mesmo acontece com os imunodeprimidos e as grávidas, não havendo justificação para serem afastados dos seus animais.

Relembramos que:

- Um gato infectado só liberta, em geral, o parasita nas fezes durante 10 a 14 dias.

- Um gato que viva em apartamento, não cace aves e roedores e não se alimente de carne crua ou mal passada tem mínimas hipóteses de ficar infectado.

- A infecção pode ocorrer por comer salada e frutas mal lavadas, ou carne mal cozinhada, beber água contaminada ou por má higienização das mãos antes de comer.

Uma grávida que não se encontrava previamente imune à toxoplasmose deve tomar as precauções necessárias para evitar a contaminação, mas nunca desfazer-se do seu animal de companhia.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Socialização em animais jovens

O comportamento social faz parte da vida dos animais de companhia e tal como aprendem a obedecer a ordens, aprendem a socializar com outros animais e pessoas ao longo da sua vida. O animal deve ser habituado desde cedo a diferentes estímulos como: ir ao veterinário, interagir com pessoas e animais da mesma espécie e de espécies diferentes. Criar estes hábitos é uma essencial para evitar problemas de comportamento na sua vida futura (agressividade, fobias, etc).


A socialização com animais da mesma espécie começa desde logo com a mãe e os cachorros/gatinhos da ninhada que o ajudam a compreender o comportamento da sua espécie. A socialização deve começar entre os 1,5 e os 4 meses de idade, sendo esta a fase decisiva no caso dos cães pois estão mais receptivos a novas experiências. Depois os cães passam por um período em que têm medo de enfrentar novas pessoas e situações em que necessitam do apoio do dono para os ajudar a ultrapassar os seus receios.

Para os gatos deve ser iniciada entre os 10 dias os 2 meses pois nesta idade começam a perder o medo e a conhecer o ambiente. A socialização por vezes é dificultada porque nesta idade os cachorros/gatinhos ainda não completaram o seu plano de vacinação e não podem andar na rua e ter contacto com outros animais livremente. Contudo podem vir à rua ao colo, andar de carro, contactar com pessoas e com outros animais saudáveis, vacinados e desparasitados. De cada vez que o animal contacta com um novo ambiente, uma nova pessoa ou animal devemos tentar que a experiência seja positiva, qualquer experiência negativa neste período irá deixar marcas no comportamento do animal que queremos evitar.

Devemos certificar-nos que a pessoa ou animal com quem vai contactar irá reagir bem ao nosso cão/gato e dar recompensa se o animal se comportar bem (festas, biscoitos, etc). Ao socializar os animais com pessoas devemos tentar expô-los a diferentes tipos de pessoas, desde crianças a idosos, familiares ou desconhecidos e que usem todo o tipo de roupas e acessórios para que o animal se habitue às diferenças. O mesmo deve ser feito em relação a outros animais, tentando que o cachorro/gatinho contacte com diferentes animais da mesma espécie e de espécies diferentes da sua. Até aos 6 meses de idade os animais devem continuar a ser expostos a todo o tipo de estímulos (barulhos, ambientes diferentes, etc) de forma gradual para que possam ir perdendo o medo.

Se não conhecer outros animais com quais o seu cão/gato possa socializar deve inscreve-lo numa escola de treino onde ele possa ter contacto com outros animais.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Quando levar o seu animal ao veterinário

Consultas de rotina – muito importante!
Os animais devem ser levados pelo menos uma vez por ano, para uma consulta de rotina ao veterinário. Prevenir é melhor que remediar, um exame ao seu animal pode permitir detectar precocemente uma doença ou um problema. Nessa consulta de rotina pode pedir conselhos de alimentação, maneio, comportamento, etc… Deve efectuar regularmente a vacinação e desparasitação interna e externa do seu animal. Prevenindo doenças graves para eles e para nós humanos.

Dirija-se ao veterinário ao primeiro sintoma!
Os animais não manifestam a dor e a doença como os seres humanos. Isto deve-se também aos instintos selvagens dos cães: na Natureza e em matilha os animais que exibem dor e fraqueza são muitas vezes expulsos da matilha pelo que aprendem a mascarar a dor. Muitas vezes, só apresentam sintomas evidentes de estarem doentes quando a doença já está em estado muito avançado.
Muitas pessoas ignoram os primeiros sintomas de doença ou mal-estar e só se dirigem ao veterinário quando já é demasiado tarde. Além disso, nunca deverá medicar o seu animal por conta própria, pois estará a colocar a vida dele em sério risco. Muitos medicamentos inofensivos para nós humanos, podem ser fatais para eles. Procure assistência veterinária imediatamente após detectar algum sinal de doença.