segunda-feira, 29 de março de 2010

SEJA SEMPRE AMIGO DOS OUTROS

Nunca se sabe o dia de amanha!

sexta-feira, 26 de março de 2010

Cuidados antes e depois de uma cirurgia

Se o seu animal vai ser sujeito a uma cirurgia deverá proceder a alguns cuidados antes e depois da operação para que corra tudo bem. Na altura da marcação da cirurgia serão dadas algumas recomendações pelo seu médico veterinário, que deve seguir à risca. Cada espécie tem as suas características individuais e procedimentos cirúrgicos/anestésicos diferentes podem exigir cuidados diferentes.

Antes

Os cães devem ser submetidos a um jejum de algumas horas (em geral 12) e os gatos de aproximadamente 8 horas antes da operação. Não deve ser dado qualquer alimento ao animal (incluindo leite). Deverá retirar também a água por volta de 2 horas antes. O jejum é muito importante para que não haja vómito durante a anestesia/ cirurgia. Se o vómito ocorrer enquanto o animal estiver anestesiado poderá haver uma aspiração do vomito para as vias aéreas, podendo provocar pneumonias ou sufocar o animal levando-o à morte. Um estômago vazio permite minimizar estes riscos.

O animal não deve estar demasiado excitado nem cansado antes da operação; por exemplo, não deve ser sujeito a um passeio demasiado longo no dia da cirurgia.

Depois

Durante a cirurgia a temperatura do animal desce muito. Caso o procedimento não exija internamento, leve um cobertor para o poder levar quentinho para casa.

O animal deve acordar num local que lhe é familiar, de preferência o seu local favorito. Não o deixe acordar em cima de camas ou sofás pois ele pode ainda não ter recuperado a capacidade de se levantar e provocar ferimentos na queda.

Mantenha a temperatura ambiente confortável e recorra a cobertor para o ajudar a equilibrar a sua temperatura corporal.

O animal deve ser observado, no entanto, deve acordar calmamente. O barulho, a luz ou os mimos excessivos podem excitar o animal e prejudicar o sono após a anestesia, o que pode estimular desnecessariamente o sistema circulatório do animal.

Siga correctamente as instruções para administração de medicamentos, de forma a obter o efeito mais adequado e com a máxima segurança.

Sempre que lhe sejam recomendados meios para protecção de pensos, por exemplo colares isabelinos, deverá seguir as instruções que lhe sejam indicadas. Por vezes o animal parece tranquilo em frente dos donos, mas quando se encontra sozinho pode destruir os pensos, suturas, etc

O animal no pós-operatório pode ter o apetite diminuído, estar menos brincalhão ou até mesmo queixoso. Por vezes é difícil definir o que ultrapassa a normalidade, em caso de dúvidas, consulte sempre o seu médico veterinário.

segunda-feira, 22 de março de 2010

PROCURO NAMORADO

Olá!
Procuro namorado. Gato. Carinhoso. Persa.
Vivo na cidade da Guarda.
Prometo fazer ron-ron.
Mi liga, vai!
Nisa

sábado, 20 de março de 2010

1º ANIVERSÁRIO DO NOSSO BLOGUE




Hoje o nosso blogue faz um ano.
Obrigado a todos os que nos têm lido e visitado.
Obrigado por responderem aos nossos inquéritos.
Obrigado por nos seguirem.
Cá continuaremos.

terça-feira, 16 de março de 2010

RAÇAS CANINAS PORTUGUESAS

Existem 8 Raças Portuguesas reconhecidas pela FCI (Fédération cynologique internationale):

Cão da Serra da Estrela, Perdigueiro Português, Cão da Serra de Aires, Cão de Fila de São Miguel, Cão de Água Português, Podengo Português, Cão de Castro Laboreiro , Rafeiro do Alentejo


E 2 Raças Portuguesas não reconhecidas pela FCI:

Barbado da Terceira, Cão de Gado Transmontano

sexta-feira, 12 de março de 2010

Torção gástrica

A torção gástrica ou do estômago é uma doença grave cujo tratamento é uma urgência. Acontece quando o estômago dilata e roda sobre o seu próprio eixo obstruindo a saída do conteúdo quer para o intestino quer para o esófago, ficando os alimentos a fermentar. Isto provoca acumulação de grande quantidade de gás, dilatação do estômago e promove a entrada de toxinas em circulação. A dilatação comprime também o tórax comprometendo a respiração. Com o estômago torcem vasos sanguíneos que irrigam grande parte do abdómen diminuindo a circulação em todos os órgãos e podendo haver torção do baço. Pode haver necrose (morte de tecidos) e ruptura das paredes do estômago. A torção do estômago é uma doença aguda que ocorre normalmente 2 a 3 horas após a refeição e cujo tratamento é uma emergência pois o animal morre em 6 a 12 horas se não for tratado.

Os sintomas são:
- Inquietação
- Dor abdominal intensa
- Dilatação abdominal
- Salivação
- Tentativas de vómito apesar de não conseguir vomitar
- Dificuldade respiratória
- Mucosas pálidas
- Perda de consciência
Surge com maior frequência em cães de raças grandes e gigantes e/ou com peito profundo em que o estômago tem mais espaço livre para torcer como o São Bernardo, Serra da Estrela, Pastor Alemão, Dogue Alemão e Rafeiro Alentejano. A idade também pode ser um factor de risco acrescido. Existe propensão genética de alguns animais para terem os ligamentos do estômago mais soltos predispondo a esta doença.
Em cães de porte menor como os Basset Hound, Teckel e Caniche é mais comum acontecerem dilatações gástricas sem torção.

Os factores de risco para a ocorrência de dilatação e torção do estômago
são:
- Ingestão de grande quantidade de alimentos numa só refeição
- Beber muita água juntamente com a refeição
- Comer uma refeição rica em alimentos fermentáveis
- Ingerir ar ao comer muito rapidamente
- Alterações no esvaziamento do estômago
- Exercício físico após a refeição

Para prevenir a torção é necessário ter alguns cuidados relativamente à alimentação, principalmente nos animais de risco. Evitando assim os factores que podem estar na origem desta doença. É importante dividir a comida do animal em pelo menos duas refeições diárias e não permitir que o animal beba grandes quantidades de água juntamente com a refeição. Lembre-se de não deixar o saco de ração (ou outra fonte de alimentação) em local acessível ao cão. Outro erro comum é passear os animais depois das refeições e permitir-lhes que corram, o exercício físico intenso após as refeições pode provocar esta situação.
O tratamento passa por hidratação do paciente com soro e entubação com uma sonda para retirar o gás e descomprimir o estômago. Uma vez que o animal esteja estável deve ser submetido a cirurgia para se avaliar e tratar os danos causados no estômago e fixá-lo de forma a que não torça novamente. Mesmo em animais sujeitos a intervenção cirúrgica a taxa de mortalidade é de cerca de 15 a 20% mas caso esta não seja realizada há cerca de 80% de hipóteses de voltar a acontecer uma torção.
Se suspeitar que o seu animal possa estar com uma torção gástrica leve-o imediatamente ao veterinário para que seja feito o diagnóstico e iniciado o tratamento.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Redução de despesas com animais domésticos (IVA e IRS)

Os animais domésticos são cada vez mais vistos como elementos integrantes da família. Somos confrontados diariamente com a questão: Porque não é possível deduzir as despesas médicas com animais em IRS?

A esperança de vida dos animais é cada vez maior e os seus proprietários vêem-se por vezes com despesas que trazem constrangimentos no orçamento familiar. Muitas vezes um valor elevado para uma despesa de saúde do animal de estimação implica a difícil decisão de eutanásia. Medidas, como a esterilização e castração, importantes para evitar a sobre população animal e diminuir o abandono e maus tratos a animais, são caras e existem poucos apoios financeiros. Os animais não possuem sistema nacional de saúde e os seguros de saúde para animais ainda não estão muito generalizados.

No nosso país os animais e as despesas com eles são vistos como um luxo. Mas como disse Mahatma Ghandi, a grandeza de um povo vê-se pela forma como trata os seus animais.

Um grupo de cidadãos reuniu-se e fez uma petição à Assembleia da República solicitando a redução do IVA e a dedução de despesas com animais no IRS.

Se concorda, assine a petição on line: http://www.peticaopublica.com/?pi=Network

sexta-feira, 5 de março de 2010

QUEM MEXEU NO MEU QUEIJO?

Quero o ideal: queijo com fartura e ao meu gosto. Umas vezes tenho-o, outras vezes não…
E fica a questão: Que estou eu disposto a fazer para o conseguir? Ou vou ficar-me a chorar pelo queijo perdido que me era devido?
Quero queijo… Onde está o queijo?

(Ops! Estou dentro dele...)

Quem mexeu no meu queijo?

Um livro escrito pelo Dr. Spencer Johnson, às vezes, deparamo-nos com situações óptimas, que nos proporcionam alegria e satisfação pessoal; em outras, vemo-nos em "becos sem saída". A parábola mostra, então, que a vida não é necessariamente um caminho livre de empecilhos mas, sim, uma caminho repleto de sobressaltos e adversidades. A diferença é a maneira com que cada um lida com tais adversidades.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Como cão e gato – De eternos inimigos a amigos inseparáveis


A boa ou má relação de um cão com um gato depende do processo de apresentação que esteve na origem desta relação. De eternos inimigos (como a maioria os supõe) a grandes amigos vai algum trabalho e paciência na introdução de uma espécie à outra.
Para o sucesso desta socialização existem grandes diferenças entre as duas espécies que têm de ser ultrapassadas. A linguagem corporal é muito diferente o que pode levar a erros na comunicação dos dois animais. Os cães são animais gregários que vivem em grupos e os gatos não e alguns cães encaram os gatos como presas. Além disso deve ser tido em conta o temperamento dos animais, as diferenças de idades e de tamanho. Por exemplo animais ciumentos irão reagir pior à entrada de um novo elemento em casa; animais mais velhos podem ser mais pacientes com os mais jovens ou pelo contrário ser intolerantes e atacá-los quando tentam brincar.
Para que tudo corra bem é necessário ter paciência e saber apresentar os animais de modo a minimizar o stress e os riscos de um ataque entre cão e gato que pode causar ferimentos sérios e traumas irresolúveis.
Se ambos os animais forem jovens o trabalho está facilitado pois estão na fase ideal de socialização. Nesse caso deve deixar que eles se cheirem, que brinquem e partilhem a cama vigiando-os sempre de perto para avaliar as reacções em cada situação. Quando um ou ambos os animais são adultos pode demorar mais tempo até que o animal que já vivia em casa se habitue à presença do outro.
Se o cão for o mais antigo em casa deve treinar bem as regras de obediência como “senta”, “fica” e “deita” previamente para ser mais fácil controlá-lo na presença do gato. Se for o gato o animal da casa deve ser habituado antecipadamente a ficar numa só divisão que será o local onde ele poderá descansar e alimentar-se sem o cão presente.
Quando juntarmos o cão e o gato na mesma casa, o gato deve ter a oportunidade de explorar a casa sem a presença do cão, deixando para isso o cão preso.
Os passos a dar na apresentação dos animais devem ser:
- Permitir que cheirem objectos um do outro para que se apercebam que existe outro animal em casa
- Iniciar o contacto entre os dois animais tendo o cão preso à trela e o gato dentro de uma caixa afastados alguns metros para que não tentem atacar-se e ir distraindo ambos com guloseimas e brinquedos. Ir aproximando os animais um do outro aos poucos.
- Quando o cão deixar de ter interesse no gato e o gato estiver à vontade na presença do cão, permitir que o gato ande à solta mantendo o cão na trela. Deve ter um borrifo de água à mão para afastar o gato caso este tente atacar o cão.
- A partir do momento em que nenhum dos animais tentar atacar o outro pode deixar ambos à solta. Deve ter em atenção que qualquer tentativa por parte do cão de perseguir o gato ou obstruir-lhe a passagem deve ser evitada e repreendida e que o gato deve ter sempre um local onde se possa isolar do cão caso queira.
Apesar de este processo de integração nem sempre ser simples pode ser a chave para um longa e feliz convivência entre os animais lá de casa.
Tiramos assim uma lição: é possível viver em harmonia apesar de todas as diferenças!