segunda-feira, 24 de novembro de 2014

As raças de cães mais populares e os problemas de saúde mais frequentes



Husky Siberiano 
Doenças auto-imunes: O Husky tem predisposição para doenças auto-imunes. Isto é, o sistema de defesa ataca e destrói tecidos saudáveis do próprio corpo. Estas condições causam normalmente feridas cutâneas e perda de pêlo, principalmente na face e conduz a problemas oculares, como glaucoma e cataratas.

Pug 
Problemas oculares: Devido à conformação da cabeça e aos olhos esbugalhados, o Pug tem tendência a ter problemas oculares. Um dos problemas mais sérios é a saída do olho da órbita ocular, após um acidente ou luta entre cães. Se isso acontecer, proteja o olho com um pano húmido e procure o seu médico veterinário. Ele consegue recolocar o olho do seu animal, contudo a capacidade visual do olho vai depender da gravidade do problema.

Pastor Alemão 
Displasia da anca: Nesta doença os ossos da anca não encaixam de forma adequada, o que causa dor, artrite e problemas de locomoção. Quando procurar um cachorro desta raça, garanta que o criador já fez o despiste de displasia da anca dos seus progenitores, uma vez que parentes com ancas saudáveis estão mais propensos a ter cachorros sem problemas.

Labrador Retriever 
Obesidade: Qualquer cão pode ter excesso de peso, mas o Labrador parece estar mais predisposto. Como nas pessoas a obesidade causa problemas de saúde, e como a prevenção é mais fácil do que perder peso, procure o seu médico veterinário e defina um plano dietético a seguir. Os Labradores necessitam de exercício diariamente e se o seu cão está sempre a pedir-lhe comida, pode experimentar dar-lhe cenouras cruas, feijão-verde e maça.



Beagle 
Epilepsia: A epilepsia é uma doença neurológica que causa convulsões e parece ser mais comum em Beagles do que em outras raças de cães. Cães com epilepsia usualmente têm a primeira convulsão entre os 6 meses e os 3 anos de idade. Apesar das convulsões não terem cura, quando as convulsões se tornam frequentes (mais de 1 vez por mês), estas podem ser controladas com medicação anticonvulsiva.

Boxer 
Cancro: Esta raça tem maior risco de desenvolver certos tipos de tumor como, linfoma (tumor dos gânglios linfáticos) e mastocitomas (tipo de tumor da pele). Em ambos os casos, os tumores são normalmente detectados como uma protuberância anormal ou inchaço no corpo do seu animal. Têm tratamento, mas é importante serem diagnosticados o quanto antes. Se tem um Boxer seja cauteloso e esteja atento a qualquer protuberância que apareça no seu corpo.

Pinscher 
Problemas cardíacos: A cardiomiopatia dilatada (CMD) é um problema cardíaco sério, em que as paredes das câmaras cardíacas estão mais finas do que o normal e o coração não consegue bombear o sangue de forma adequada. Os donos muitas vezes não se apercebem do problema até que o cão desmaie. Como este problema é muito frequente nestas raças é aconselhável fazer uma revisão anual da condição cardíaca do seu animal. A medicação pode regular o ritmo e melhora a capacidade do coração bombear o sangue, mas não existe cura.

Cocker Spaniel 
Infecções dos ouvidos: Como tem orelhas pendentes e peludas é frequente desenvolverem otites. A melhor forma de prevenir é com limpeza dos ouvidos de duas em duas semanas e ocasionalmente virá as orelhas para cima de forma a que o ouvido consiga respirar. Para além disso, os pêlos que crescem no seu interior devem ser arrancados ou aparados com tesoura, de forma a deixar o canal limpo e mais seco possível.

Yorkshire Terrier 
Shunt porto-sistémico: É um defeito congénito vascular comum em raças pequenas como o Yorkshire. A veia porta transporta toxinas do intestino para o fígado que as elimina da circulação sanguínea. Com este defeito o sangue não passa no fígado e as toxinas não são eliminadas. É comum observar-se um fraco crescimento do animal, vómito e convulsões. Muitas vezes, o shunt porto-sistémico pode ser corrigido com cirurgia e o animal poderá ter uma vida normal e saudável.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Dicas para viajar em segurança com o seu animal de estimação

Para algumas pessoas as férias não são a mesma coisa se não puderem levar o seu amigo de 4 patas. Apesar disso, as viagens podem ser muito stressantes, tanto para o dono, como para o animal, por isso deve ser feita alguma preparação prévia para assegurar que a viagem é segura e confortável para todos.
Viajar com um animal envolve mais do que metê-lo na traseira do carro e ir vigiando, principalmente se a viagem for longa ou estiver fora por uma longa temporada. Aqui ficam algumas dicas para o ajudar a preparar uma viagem segura e sem imprevistos:

- Mantenha o seu animal seguro numa caixa de transporte bem ventilada: há uma enorme variedade de transportadoras feitas de metal, plástico ou tecido. Seja qual for a sua escolha assegure-se que o seu animal pode manter-se de pé, sentar-se, deitar-se e virar-se dentro dela. É aconselhável habituar o seu animal à transportadora ainda no conforto da sua casa com a devida antecedência.

- Prepare o seu animal para a viagem, levando-o para uma série de pequenas viagens de carro e aumentando o tempo da viagem gradualmente. Certifique-se que a transportadora está segura ao banco ou ao carro para não se virar em caso de uma travagem brusca.

- O esquema de alimentação do seu animal no dia da viagem deve começar com uma refeição ligeira 3 a 4 horas antes da viagem (se o animal enjoar aconselha-se não dar de comer nas 6 horas anteriores). Se a viagem for longa deve fazer diversas paragens para lhe dar água e comida, nunca o alimente com o carro em movimento.

- Nunca deixe o animal sozinho dentro do carro. Num dia de calor, mesmo com as janelas abertas, um veículo pode tornar-se um forno em pouco tempo e o animal pode fazer um golpe de calor. Quando o tempo está muito frio, o carro pode funcionar como um frigorífico, mantendo o frio lá dentro e provocando hipotermia.

- O que deve incluir no kit de viagem do seu animal de estimação? Além dos documentos do seu animal, taça da comida, ração, trela, escova/pente, sacos para os dejectos, kit de primeiros socorros e medicação, deve levar também brinquedos e uma manta/cama a que o cão esteja habituado.

- Certifique-se que o seu animal tem um microchip e uma chapa na coleira com os contactos do dono.

- Não permita ao seu animal andar com a cabeça fora da janela pois pode ser magoado por algum objecto exterior. Mantenha-o no banco traseiro, recorrendo a uma transportadora ou um cinto de segurança para animais e um peitoral.

- Se vai viajar para o estrangeiro tenha em conta muito provavelmente será necessário pelo menos o passaporte e a vacina da raiva em dia para poder viajar. Informe-se com o seu médico veterinário sobre todos os requisitos do país de destino.

- Se as viagens forem muito frequentes pode valer a pena investir em coberturas impermeáveis para os estofos do carro.

Adaptado de ASPCA