Para o cão, ladrar é uma forma de comunicação, que foi desenvolvendo com o ser o humano. Existem vários tipos de latido, conforme a situação é de medo, agressão, alegria, agitação. E o ser humano é capaz de perceber a mensagem transmitida pelo animal.
Quando o cão ladra a horas impróprias e descontroladamente, esta situação pode tornar-se um grave problema, para os proprietários e vizinhos. Os proprietários por vezes têm que enfrentar dilemas: desistir da posse do animal, optar pela eutanásia do cão, mudar de residência? Mas existem outras soluções.
Existem dois tipos de latidos excessivos: o primeiro tipo é o cão que ladra exageradamente em resposta a estímulos específicos como por exemplo quando vê pessoas ou ouve ruídos estranhos. O segundo tipo é quando o cão ladra compulsivamente e não funcionalmente.
No primeiro caso pode recorrer-se a uma terapia de dessensibilização do animal a esses estímulos.
O caso do cão que ladra compulsivamente pode sofrer de ansiedade de separação, ladrando todo o tempo quando fica sozinho em casa.
O proprietário deverá recorrer a uma consulta de comportamento onde é feita a avaliação do cão, do seu comportamento habitual, temperamento, relacionamento familiar e hábitos da família onde vive. O tratamento passa pela mudança no comportamento do proprietário, modificação no ambiente e técnicas de modificação comportamental de acordo com os principais motivos do problema.
Existem ainda coleiras anti-ladrar. Colocada à volta do pescoço do animal, detecta os latidos e emite um aviso sonoro e depois, se o cão continuar a ladrar, recebe um choque sem qualquer perigo para a saúde do animal. Ele vai perceber rapidamente o significado do aviso e alterará o comportamento para evitar os choques. O cão pode ainda associar a presença da coleira à punição e passará a não ladrar mesmo que esteja desligada. Embora não trate a raiz do problema, é eficaz na solução.
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