Os animais podem contaminar-se por contacto com roedores, com solo e objectos contaminados por esporos dos fungos ou com outros animais contaminados. Alguns esporos podem permanecer no ambiente até cerca de 2 anos, principalmente em zonas onde haja calor e humidade.
Nem todos os animais que contactam com os esporos dos fungos desenvolvem a infecção e alguns não apresentam sintomas sendo portadores assintomáticos ou tendo apenas zonas onde o pêlo é mais rarefeito. Os sintomas são muito variados mas os mais observados são alopécias (falta de pêlo) redondas de rápido desenvolvimento, descamação, inflamação da pele principalmente na borda da zona sem pêlos, coloração escura da pele e comichão. As zonas mais afectadas são o focinho, a cauda, as patas e as orelhas.
O diagnóstico faz-se com base na história clínica do animal, observação das lesões e testes específicos como a cultura de fungos a partir dos pêlos e observação ao microscópio. Pode realizar-se ainda um exame com a lâmpada de Wood que faz com que os esporos de Microsporum canis sejam observados com cor verde maçã. A desvantagem da lâmpada de Wood é que apenas detecta 50% dos casos e o facto de não se observarem esporos verdes não descarta a hipótese de haver infecção por fungos.
Se houver vários animais em contacto na mesma casa devem ser todos testados, mesmo que não manifestem sinais pois podem ser portadores assintomáticos.
O tratamento é feito com medicamentos tópicos utilizados localmente (champôs, pomadas, sprays, etc) e/ou com medicação oral, dependendo da gravidade da infecção. Em alguns animais, principalmente os de pêlo longo é aconselhada uma tosquia para que o tratamento actue mais rapidamente. Todos os animais infectados ou portadores assintomáticos que convivam na mesma casa devem ser tratados e mantidos em quarentena durante o tratamento. A pessoa responsável por cuidar destes animais e dar-lhes medicação deve usar luvas e trocar de roupa quando contactar com os animais doentes.
Para prevenir a contaminação deve:
- Evitar que ele ande em zonas onde possam ter estado roedores ou animais doentes
- Lavar e desinfectar os locais e objectos com que o animal contacta habitualmente (escovas, mantas, camas, etc)
Caso suspeite que o seu animal possa ter uma dermatofitose aconselhe-se com o médico veterinário.
Meu cão está nesta situação,mas,por achar que iria melhorar,não o mediquei. Agora,vou o mais rápido possível,levá-la ao veterinário. Obrigado!
ResponderExcluirIsso passa pra pessoa?! Tem a foto de um braço.. como devemos proceder? Acredito que meu labrador esteja, e amanhã será feito o exame. Se estiver mesmo, quais cuidados devemos ter?
ResponderExcluirprocure um medico dermatologista
ResponderExcluirOi estou cuidando de um poodle que foi abandonado de dois anos e muito magrinho, ele está com fungo e está fazendo tratamento com medicação, banhos e vitaminas. O pelo já melhorou muito, mas as orelhas estão praticamente sem pelos, pois foram muito atingidas. Gostaria de saber se o pelo volta a crescer nas orelhas? Obrigada
ResponderExcluirMeu gato está com esta doença. Ele é jovem (três meses) e o achei na rua. Está se tratando com veterinário, tomando injeções, banhos e usando um medicamento homeopático. Gostaria de saber se depois de curado a doença poderá voltar e quais as providências que devo tomar para evitar a reincidência. Dedetizar o apartamento pode ser uma solução, já que o texto diz que o fungo pode viver até dois anos no ambiente.
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