segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Epilepsia canina - que cuidados ter com um animal que tem convulsões? (1ª parte)



O que é a epilepsia?

A epilepsia é uma anomalia nos impulsos eléctricos do cérebro que causa convulsões, espasmos musculares e perda do controlo motor do corpo. O principal sintoma são as convulsões que também podem ser causadas por envenenamento ou traumatismo.
Um cão é considerado epilético quando tem vários episódios de convulsão num determinado período de tempo. As convulsões podem ser causadas por problemas cardíacos, renais, hepáticos (do fígado) ou tumores cerebrais sendo neste caso epilepsia secundária, que ocorre principalmente em cães mais velhos. Quando não se conseguem encontrar razões para o seu aparecimento trata-se de epilepsia primária ou idiopática que é mais comum em cães entre 1 e 5 anos de idade. Os animais com epilepsia primária estão normais entre os episódios, enquanto que nos casos de epilepsia secundária os animais podem ter sintomas associados à doença causadora. Pode ainda haver um componente genético, sendo mais frequente em algumas raças.
O diagnóstico de epilepsia é feito com base na história clínica e outros exames complementares como análises sanguíneas, ecografia, TAC ou ressonância magnética.
O dono também pode ajudar o médico veterinário a chegar ao diagnóstico prestando atenção ao cão sempre que ele tem uma convulsão para poder transmitir detalhadamente a situação. Dar a informação das circunstâncias em que ocorreu, qual foi o comportamento do animal antes e depois da convulsão irá dar pistas que permitem classificar a epilepsia e gerir da melhor forma a doença. Em geral os animais perdem a consciência, o controlo dos movimentos e podem urinar e defecar durante a convulsão.

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