Nos gatos esta sarna é causada por um ácaro do mesmo género chamado Notoedres cati que causa sintomas muito semelhantes aos do cão. A doença pode afectar animais de qualquer idade e em qualquer época do ano.
A transmissão pode acontecer por contacto directo com animais infectados ou contacto com objectos contaminados (camas, mantas, pentes) uma vez que o ácaro pode sobreviver por alguns dias no meio ambiente.
Uma vez no animal o ácaro mantém-se durante 3 a 4 semanas na pele onde a fêmea escava galerias para pôr ovos e onde se desenvolvem os novos ácaros. Quando escavam galerias os ácaros provocam muito prurido (comichão) e os seus ovos também causam reacções alérgicas que agravam ainda mais a comichão.
Os animais com comichão coçam-se com as patas, esfregam-se contra paredes, objectos e chão e mordem-se, arrancando pêlos e provocando feridas.
Nos seres humanos a infecção é auto-limitante, ou seja, desaparece uma vez que os animais da casa sejam tratados e o ambiente (trelas, camas, etc) desinfectado pois os parasitas não conseguem reproduzir-se na pele humana.
Nos animais as zonas mais afectadas inicialmente são geralmente as orelhas, olhos, axilas, virilhas e barriga pois têm menos pêlo mas à medida que a doença evolui pode afectar todo o corpo.
Os animais com comichão coçam-se com as patas, esfregam-se contra paredes, objectos e chão e mordem-se, arrancando pêlos e provocando feridas.
Nos seres humanos a infecção é auto-limitante, ou seja, desaparece uma vez que os animais da casa sejam tratados e o ambiente (trelas, camas, etc) desinfectado pois os parasitas não conseguem reproduzir-se na pele humana.
Nos animais as zonas mais afectadas inicialmente são geralmente as orelhas, olhos, axilas, virilhas e barriga pois têm menos pêlo mas à medida que a doença evolui pode afectar todo o corpo.
As lesões de pele mais comuns são:
- Pápulas (borbulhas)
- Perda de pêlo
- Eritema (inflamação da pele)
- Crostas e feridas (causadas pelo animal quando se coça)
- Piodermatite (infecção da pele causada pelo animal quando se coça)
O diagnóstico baseia-se nos sintomas e história clínica e em raspagens de pele (raspagem da superfície da pele e observação ao microscópio). No caso da sarna sarcóptica só se consegue identificar o ácaro em cerca de 50% das raspagens uma vez que ao coçar o animal destrói os túneis onde os ácaros se alojam e mata parte deles.
O tratamento varia muito de acordo com os sintomas apresentados e o estado geral do animal e por vezes, além do tratamento para matar os ácaros (pipetas, injecções e/ou banhos) pode ser necessária também medicação para controlar o prurido e as infecções secundárias. Se existem vários animais na mesma casa muitas vezes é indispensável tratá-los a todos pois é muito provável que estejam todos afectados.
Durante o tratamento e mesmo até um mês depois o animal ainda pode ser uma fonte de contaminação por isso zonas de descanso (cobertores, camas, sofás, etc), trelas e coleiras devem ser lavadas e desinfectadas para evitar novas contaminações e deve ser mantido afastado de outros animais da casa.
Se suspeitar que o seu animal possa ter esta doença deve contactar o seu médico veterinário.
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