No dia 1 de Junho de 2013 um cão causou tumultos em Toledo, Espanha tendo mordido 5 pessoas, inclusive um bebé de 2 anos que passou vários dias internado no hospital devido a ferimentos na face. O cão foi depois capturado pela polícia e abatido.
Este foi o 1º caso de raiva em Espanha desde 1975 e fez com que as autoridades declarassem alerta de nível 1 na zona durante 6 meses e obrigassem à vacinação de todos os cães, gatos e furões num raio de 20 km.
O animal tinha vindo de Marrocos no dia 12 de Abril depois de ter lá passado 4 meses com os donos.

Segundo o Ministério da Agricultura, Alimentação e Ambiente, o casal tentou em várias ocasiões entrar no país sem os documentos necessários.
No dia 5 de Abril os proprietários tentaram entrar de ferry através de Algeciras com 3 cães mas foi-lhes recusada a entrada uma vez que os passaportes não preenchiam todos os requisitos necessários. Passada uma semna conseguiram entrar em Algeciras através de um barco vindo de Ceuta. Desta vez o relatório do ministério refere que “a secção 5 não foi verificada”, ou seja, a parte da documentação que certifica que o teste serológico foi realizado.
O Ministério da Saúde disse que as hipóteses de um surto de raiva são mínimas e que é quase impossível um ser humano contactar com o vírus da raiva hoje em dia. Apesar disso o plano de contingência foi posto em prática num raio de 20 km em volta de Toledo e nas áreas da Catalunha em que se sabe que o animal passou desde que o Centro Nacional de Microbiologia confirmou a existência da estirpe norte africana no dia 5 de Junho.
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