Os sinais clínicos indicadores da existência de cálculos são:
- Sangue na urina
- Dificuldade em urinar
- Urinar pouca quantidade e com maior frequência que o normal
- Pedras ou areias na urina
- Anúria (os animais tentam urinar mas não conseguem)
A obstrução urinária é mais frequente em machos do que em fêmeas devido aos machos terem uma uretra mais longa que predispõe à acumulação de cálculos.
Para se diagnosticar este problema, além dos sinais clínicos é necessário realizar análises sanguíneas e à urina. Como na análise de urina dos Dálmatas é normal encontrar-se cristais microscópicos de ácido úrico sem que existam cálculos nos rins ou bexiga, é aconselhável recorrer também a radiografias (simples e de contraste) e/ou ecografia para confirmar o diagnóstico.
O tratamento da doença passa por tratar a infecção associada e retirar os cálculos ou através de uma cirurgia nos casos mais graves ou através da sua diluição com medicamentos e alimentação específica (pode demorar meses).
Para prevenir a formação de cálculos o dono deve:
- Alimentar o cão com uma dieta com pouco sal e pouca quantidade de purinas. Não dar fígado, coração e rim que são alimentos ricos em purinas.
- Incentivar o animal a beber para que a urina seja pouco concentrada.
- Permitir ao animal urinar com bastante frequência.
- Não dar ao animal suplementos com vitamina C que acidificam a urina e predispõem à formação destes cálculos.
Se tiver um cão de raça Dálmata deve apostar na prevenção desta doenças e caso note algum sintoma levá-lo ao veterinário.